Monday, May 28, 2012

Natural Born Killers

Um amigo acabou de escrever sobre o filme Natural Born Killers (1994) e lembrei-me desta frase, que adoro pela sua idiotice quântica:

"If I was a mass murderer, I'd be Mickey and Mallory."



Saturday, May 26, 2012

Citação: Community 3x17

Starburns, running from Troy and Abed, stops beside pretty girl on corridor's water dispenser and says:
- Kiss me.
- What?
- I'll explain later.
- No.
- I'll explain later.
- Explanation isn't the issue!

Citações: Steven Wright


Steven Wright, comediante de stand up, é o autor da mítica citação "Women: can’t live with ’em, can’t shoot ’em."


Tem outras pérolas:

All those who believe in psychokinesis raise my hand.
Join the Army, meet interesting people, kill them.
I hate it when my foot falls asleep during the day ’cause that means it’s gonna be up all night.
A clear conscience is usually the sign of a bad memory.
Everyone has a photographic memory. Some just don’t have film.
I used to have an open mind but my brains kept falling out.
On my walls I have pictures of the rooms on the second floor, so I never have to go upstairs.
I stayed up all night playing poker with tarot cards. I got a full house and four people died.
I have a hobby. I have the world’s largest collection of sea shells. I keep it scattered on beaches all over the world. Maybe you’ve seen it.
My girlfriend’s weird. One day she asked me, “If you could know how and when you were going to die, would you want to know?” I said, “No.” She said, “Okay, forget it.”
I can remember the first time I had to go to sleep. Mom said, “Steven, time to go to sleep.” I said, “But I don't know how.” She said, “It's real easy. Just go down to the end of tired and hang a left.” So I went down to the end of tired, and just out of curiosity I hung a right. My mother was there, and she said “I thought I told you to go to sleep.”
I was sad because I had no shoes, until I met a man who had no feet. So I said, “Got any shoes you’re not using?”
I went to the hardware store and bought some used paint. It was in the shape of a house. I also bought some batteries, but they weren’t included... So I had to buy ’em again

Monday, May 21, 2012

Quem Sai Aos Seus - Reunion 2008

Sit, ubu, sit. Good dog.

Com estas nódoas, é bom que o pano seja de refugo...

Nicolas Cage e Mickey Rourke confirmados no filme de acção Marble City. Mas quem é que gosta assim tão pouco dos seus próprios filmes que ainda se lembra de pôr estas duas jarras rachadas como cabeças de cartaz?




Tuesday, May 15, 2012

Van Damme's Meanest Splits


Batman awesome fly into the air


Heroes Always Use A Three Point Landing

Cynthia Rothrock

Com a beleza de uma dona de casa e a agilidade de uma acrobata, Cynthia Rothrock brilhou durante duas décadas como a incontestada e carismática, se não única e emblemática, rainha dos B-movies de artes marciais da era do VHS. Pequena e de rabo gordo, sem cabos nem duplos, enfrentava redes criminosas e esmagava ameaças juntamente com os cereais do pequeno almoço.

Agora que anda aí Gina Carano a fazer de forte e muitas outras a fazerem de conta, convém recordar esta pioneira das artes marciais, actualmente com 55 anos, que tem cinturões negros em seis diferentes artes marciais e foi campeã de katas por cinco anos consecutivos, de 1981 a 1985. Co-proprietária de um dojo de artes marciais em Studio City, já não filma desde 2004, mas tem um currículo com 47 filmes.



Rebecca Hall


No Vicky Cristina Barcelona, toda a gente se babava pela Scarlett Johansson como se esta fosse a reencarnação da Marilyn Monroe ou fazia alusões a como Penelope Cruz é uma actriz surpreendente e eu perguntava-me porque é que ninguém conseguia ver que a recatada Rebecca Hall era o único diamante em bruto que ali estava. 

Monday, May 14, 2012

Kate Beckett sparring in Castle

Citação: Standing Still

He: "I don't think we've met, my dick is so big it won't fit unto a tennis ball can."
She: "That's great. Must compensate for everything else."



Amy Adams e Lauren German em cena do filme Standing Still. Não é a cena da citação.

Sunday, May 13, 2012

Sean Connery ... Sexy in the Seventies


CSI NY renovada, CSI Miami cancelada

A CBS devia era ter cancelado as três CSIs, porque a fórmula está demasiado careca até para recauchutamento.

Aquilo em Las Vegas ainda ia tendo a sua piada durante os primeiros anos, mas a saída do Grissom e do Warrick aumentaram o deserto. No CSI Miami, o que estava mais estafado eram os gadgets, os óculos do Horatio Crane e a cara de Emily Procter.


Lookalikes: Thomas Gibson e Vítor Gaspar



Saturday, May 12, 2012

O Império dos Sentidos: polémica e tabu



O Império dos Sentidos, filme de Nagisa Oshima, é de 1976 e baseia-se em factos reais, ocorridos em 1936. 

Em Fevereiro de 1991, ocorreu uma das maiores polémicas em que a televisão portuguesa se viu envolvida. A exibição do filme O Império dos Sentidos, na RTP 2, desencadeou a indignação por parte do Arcebispo de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, contra a administração da RTP. O mesmo viria a público dizer que aprendera mais vendo dez minutos de filme do que em 67 anos de vida, o que deu origem a uma grande celeuma.

A exibição de O Império dos Sentidos em destaque no Jornal de Notícias (21/02/1991)
http://www.brincabrincando.com/introducao.aspx

Horários da RTP entre 1983 e 1985




Em Outubro de 1983, com o aproximar de maior crise económica desde o 25 de Abril, a televisão reduziu drasticamente o número de horas de emissão, com o objectivo de cortar na despesa pública. No ano seguinte, a situação agravou-se: a inflação estava à beira dos 30%, enquanto se assistia à maior crise de salários em atraso dos últimos anos. Apesar de várias solicitações, por parte da administração da RTP, com vista a um alargamento das emissões, foi recusada pelo governo qualquer actuação nesse sentido. De segunda a sexta, as emissões da RTP 1 abriam às 17 horas e as da RTP 2 abriam a partir das 19. Apenas em Maio de 1985, o alargamento seria possível, com o início das emissões diárias por parte da RTP Porto.

Tuesday, May 8, 2012

Citação: Shame 2011


Citações: A Corporação (2003)

A Fanta Laranja foi criada para que a Coca-cola pudesse manter a sua produção em fábricas da Alemanha Nazi. Este regime era uma oportunidade de negócio para empresas americanas como a General Motors, que fabricava a Opel em fábricas Nazis, e a Coca-cola não queria perder a sua posição confortável, só que não podia vender o mesmo aos Aliados e ao Eixo do Mal: nasceu a Fanta. 

Este e imensos outros factos escandalosamente reais podem ser vistos no documentário The Corporation (2003). Este, em especial, é relatado por Michael Moore (Bowling for Columbine, Farenheit 9/11), um dos entrevistados. Outros são, por exemplo, Noam Chomsky, Howard Zinn e Naomi Klein. É impossível ficar indiferente.

O documentário está disponível na íntegra no youtube, em: http://www.youtube.com/playlist?list=PLFA50FBC214A6CE87

Aqui fica o primeiro capítulo:


Charlie’s Angels Dolls



Beautiful and exciting as the 1977 television series, these Charlie’s Angels dolls represent (left to right) Kate Jackson as Sabrina, Farrah Fawcett as Jill, Jacklyn Smith as Kelly and Cheryl Ladd as Kris. Made by Mego.

Sunday, May 6, 2012

Spiderman ... pega-monstro


A Nightmare on Elm Street - bath scene


Grimm




Cinco episódios foram o suficiente para querer desistir e oito os que realmente se quantificaram até à efectiva desistência. Grimm retira o seu título, obviamente, do nome de família dos autores das colectâneas de aterradores contos infantis a que nos habituámos desde sempre, e que muitos foram adaptados pela Disney. Cada episódio faz referência a um desses contos e daí segue para uma história policial apenas tangencial e remotamente associável ao conto clássico.

O herói é um pacato detective da polícia de Portland que descobre pertencer à família Grimm (ainda que o seu apelido seja Burkhardt), uma espécie de Buffy, só que não caçam apenas vampiros, mas todo e qualquer tipo de monstro, sendo que estes se escondem por trás de rostos humanos e só outro ser sobrenatural consegue reconhecê-los. 

A tia vem morrer nos seus braços e deixa-lhe esta herança: uma roulote cheia de armas arcaicas, poções mágicas e livros com anotações sobre as criaturas que ele os Grimm catalogaram desde tempos ancestrais. A partir daí, Burkhardt deixa de perseguir criminosos humanos, todos passam milagrosamente a ter o seu rosto desenhado no livro dos Grimm. 

Logo no primeiro episódio, Burkhardt recebe a assistência de um lobisomem abstinente, o qual vem a tornar-se o seu sidekick secreto. Também se percebe que o chefe da Polícia é uma espécie de xerife entre os monstros, mas está por determinar se é bom ou mau. Não há dúvida de que queria a tia Grimm morta, mas não toma nenhuma medida contra Burkhardt e até mata um ripper que vem buscá-lo. Talvez a série traga desenvolvimentos a este arco, mas por enquanto não o fez. 

As narrativas são curiosas, os efeitos especiais não desmerecem e o herói é simpático, ainda que pãozinho sem sal (fisicamente, recorda Brandon Routh, de Superman: O Regresso, 2005, sem a musculatura), mas falta-lhe algo: um herói mais determinado, capaz de enfrentar os monstros de frente. As criaturas reconhecem-no imediatamente e têm medo dele por ser um Grimm, mas ele não tem força especial nem técnicas de luta que o tornem uma ameaça. Recorre sempre à pistola de serviço e é atirado pelo ar por tudo o que é vilão. Nisso, Buffy e Blade, por exemplo, são muito mais entusiasmantes. 

Superman - the power of the glasses


Freddy Cake


Where's Jason?


Avengers hoodies


Avengers pen drives


Wolverine kills Blade


Friday, May 4, 2012

Projecto de Lei do PCP sobre Partilha vs Pirataria



Regime Jurídico da Partilha de Dados Informáticos


A caracterização de um conjunto de práticas de partilha de dados ou de obras culturais e artísticas como “pirataria”, “pirataria informática” e a sua tipificação como crime à luz da lei portuguesa tem vindo a evidenciar diversas insuficiências e contradições. Na verdade, a fiscalização de atos de partilha de dados digitalmente, é de extrema complexidade e levanta inúmeras preocupações sobre o direito à privacidade, não podendo ser desconsiderada a pressão que se vai sentindo para um poder e legislação “hipervigilantes” a pretexto do combate à “pirataria”.

Tuesday, May 1, 2012

Alphas




Acabei de ver a primeira temporada de Alphas, do canal norte-americano Scyfy, e foi uma agradável surpresa descobrir que a série teve luz verde para uma segunda (estreia em Julho). Sim, confesso, não foi pela temática intrinsecamente original que apreciei as aventuras deste grupo de super-heróis, mas pela forma como os criadores lhe deram vida. Alphas está para os X Men como Os Powell (No Ordinary Family) para o Quarteto Fantástico, mas é mais do que isso. É também uma mistura de Ficheiros Secretos e Heroes. Primeiro, tem uma equipa de cinco super-heróis sob a direcção de um mentor com um doutoramento em neurologia e psicologia (Olá, Professor Xavier). O Dr. Rosen chama o grupo de Alfas (Tropa Alpha?), porque cada um deles se destaca, devido a uma anomalia genética, por ter habilidades que os restantes seres humanos não dominam.



Ora bem, o Dr. Rosen formou o grupo de estudo, mas como a sua pesquisa é financiada pelo Governo, nada mais óbvio, para quem paga, do que abusar da equipa para fins concretos. É com contrariedade que o Dr. Rosen acede às exigências dos seus empregadores e eles aprendem a investigar e a caçar outros alfas que constituam um perigo para si próprios e para os demais.



É aqui que os encontramos, a investigarem casos de polícia que podem ter envolvimento de outros super-humanos. Mas, a série não é só essa mistura de CSI com Heroes. O maior ponto de interesse está reservado à parte dramática, à análise das diversas individualidades presentes. Cada um deles tem uma percepção diferente dos seus poderes e do que fazer com eles, mas especialmente porque se sentem desconfortáveis com a sua utilização, derivado de dissabores passados. Para além disso, não são assim tão poderosos como isso, precisam uns dos outros para completarem as missões com sucesso.



Quem são eles? O Dr. Rosen (David Strathairn) não é um alfa, apenas os ajuda a integrarem-se e a retirarem o melhor partido das suas capacidades. Os outros, ligeiramente especiais, são: o homem forte, mas que só fica forte durante alguns minutos, a mulher de voz persuasiva, mas cujas ordens só são obedecidas durante um breve trecho, o atirador com mira excepcional, mas que falha quando se desconcentra, o autista que interpreta ondas eletromagnéticas de equipamentos electrónicos (câmaras de segurança, televisão, telemóveis) e a sinesteta, cujos sentidos são muito apurados (ela é o laboratório forense ambulante).



Todos têm falhas que fazem deles especiais. Rachel (Azita Ghanizada), a sinesteta, é introvertida e não sabe impor-se, mas vai marcando o terreno de episódio para episódio; a actriz afegã dá encanto à timidez. Por outro lado, Nina (Laura Mennell), a persuasiva, tem o porte e a atitude de uma manequim, soando superficial e convencida, mas a sua rigidez é, afinal, apenas a forma de manter à margem a insegurança; vai ganhar terreno a Rachel ao longo da série. Os homens revelam menos os sentimentos, mas Bill (Malick Yoba), o forte, não está satisfeito com a sua posição, porque foi suspenso do FBI por ter agredido um colega (e sente que está a fazer babysitting a uma equipa inexperiente), Hicks (Warren Christie) teve problemas familiares e financeiros que o levaram ao alcoól e tem dificuldades em enquadrar-se na equipa (uma química com Nina vai aproximá-los) e Gary, o autista, não é um Rain Man, mas tem síndrome de Asperger, ou seja, fraca interacção social e em processar emoções, além de necessitar de rotinas para se sentir à-vontade. Isso também vai mudar.



A série podia perfeitamente ter sobrevivido neste registo, mas decidiu activar um arco sobre humanos contra alfas (mais uma pitada de X Men) e criou a Bandeira Vermelha (Red Flag), uma célula terrorista de alfas cujos planos são incertos, mas as atitudes envolvem homicídios e explosões. No final da temporada, fica a conhecer-se o seu líder, o Magneto da série.Estes não são os únicos personagens fixos. Há, primeiro, um odioso agente de ligação do FBI que é morto pelo terceiro episódio, substituído pela mais compreensiva e permanente agente Sullivan (Valerie Cruz) e também o chefe de segurança de uma instituição onde são confinados os alfas perigosos, o odioso Clay (Mahershala Ali).



 Espero que Alphas não caia como Ícaro. Pelo menos, vai ter uma merecida segunda temporada. Que a aproveite.