Sunday, March 30, 2014

Noah 2 The SubArk

Ao arrecadar 44 milhões de dólares nas bilheteiras do fim de semana de estreia, a Paramount considera já uma sequela de Noah (2014). Assim como Avatar 2, Noah 2 passar-se-à no fundo do mar, onde o protagonista tentará meter todas as espécies aquáticas num submarino.

Mitch Hedberg jokes

I saw a woman on TV who was born without arms, she had her hands attached to her shoulders. But the TV lady said she didn't know the meaning of can't. And I thought: That's even worse.

Mitch Hedberg

For a fish to become a fish stick, it needs to have good posture.

Mitch Hedberg

Wednesday, March 26, 2014

O Cimbalino e a Balança Falante

Reproduzo um texto que me foi enviado por email: 

No ano 2000 editei um pequeno li­vro que recolhia textos de humor e sá­tira (ilustrado com desenhos publica­dos no Jornal de Notícias) a que dei o nome Cimbalino Curto, e o jornalista Via­le Moutinho atribuiu-lhe três estrelas (nu­ma escala de cinco) na recensão crítica que fez no jornal Diário de Notícias. Um dia o telefone tocou no meu ateliê. Do outro lado, alguém me dizia que fa­lava de Lisboa... e eu a registar a força do seu sotaque tripeiro! - Olhe, eu mo­ro em Lisboa e estou farto de procurar o seu livro Cimbalino Curto, mas não o encontro nas livrarias. Fui ao Diário de Notícias para me darem o seu contac­to, mas também não sabiam quem vo­cê era. Tiveram que telefonar para a de­legação do Porto, e só assim pude che­gar à fala consigo. Sabe? É que eu sou o inventor do cimbalino!... E disse-o com tanta convicção e entusiasmo que, de imediato, lhe propus um encontro pa­ra que me contasse essa sua invenção. Combinamos dia e local, meti-me no comboio, encontramo-nos junto ao ele­vador da Bica e fomos almoçar bacalhau com grão. 

Bom conversador, o meu leitor even­tual chamava-se Porfírio. Rumou a Lis­boa em 1959 para chefiar a FAEMA, re­sidia em Oeiras, e nasceu no Porto (Fre­guesia de Santo Ildefonso) em 1928, ten­do vivido a meninice e juventude numa "ilha" da rua de S. Victor. Em miúdo este­ve, por um triz, para participar, como fi­gurante, no filme de Manoel Oliveira, Ani­ki Bobó. Só não o fez porque adoeceu e quando se iniciaram as filmagens esta­va internado nas Goelas de Pau (Hospi­tal Joaquim Urbano). A sua mãe, viúva, não queria vê-lo para­do. Por isso, aos sete anos, ajudava-a a carregar canastras de pão para a Calça­da de Monchique e, no Verão, ía para a praia da Foz vender copos de água com limão, de um regador forrado com he­ras. Carregou carvão e farinha, foi marçano, vendeu fruta aos trabalhadores que construíam o Coliseu do Porto, e aos do­mingos recebia gorjetas de viúvas por limpar jarras e floreiras no cemitério do Prado do Repouso. 

Aos 14 anos era aprendiz de serralhei­ro na Metalúrgica Henrique F. dos San­tos, no Largo do Corpo da Guarda. Entre os vários artigos fabricados nessa ofici­na contavam-se máquinas de café de sa­co, açucareiros, cafeteiras e leiteiras. Mas também se procedia a consertos e, nes­se sentido, às segundas-feiras, o Porfírio dava uma volta pelos cafés da baixa por­tuense recolhendo as peças com neces­sidade de arranjo. 

Dessas rondas profissionais recordava os cafés Java, Majestic, Águia D'Ouro, Palladium, Brasileira, Tivoli, Atneia, Arcá­dia, Sport, Central, Victoria, Astória e Bra­sil, e ainda a Confeitaria Palace, estabele­cimento de gabarito, que existia ao fun­do da rua 31 de Janeiro, na curva para Sá da Bandeira. No primeiro andar fun­cionava a redacção do jornal O Século. O Porfírio também arranjava fechadu­ras, e muitas vezes foi chamado a casas de prostituição onde, inexplicavelmente, as fechaduras avariavam muito!... Nes­sas andanças acabou por fazer amizade com muitas "mulheres da vida". Na dé­cada de 1950 Salazar proibiu a prostitui­ção complicando a vida a muitas profis­sionais do sexo, e o Porfírio recorreu às amizades que fez com os proprietários dos cafés da baixa, conseguindo empre­go para muitas delas. Uma das obras metalúrgicas que as suas mãos ajudaram a construir, e que recor­da pela sua imponência, é um candeei­ro de tecto que pode ser visto no hall do Teatro Rivoli. Um dia o Porfírio mudou de casa e de patrão. Instalou-se na rua de Santa Catarina, no número 630, e arran­jou emprego no número 610, na oficina metalúrgica de Manuel Ferraz, pegada à Casa NunÁlvares. Em 1948 veio a "co­queluche" das lâmpadas fluorescentes e o Porfírio especializou-se na nova técni­ca de iluminação. Também fez holofotes para a Tobis, máquinas de cortar fiambre e de medir azeite, cadeiras de barbeiro e balanças. Entretanto o serviço militar interrompeu-lhe a profissão numa altu­ra em que a guerra da Coreia obrigou o Estado Português a defender os territó­rios de Timor e Macau. O Porfírio só não foi mobilizado porque era considerado o amparo de família, por ser órfão de pai. Em 1950 a oficina mudou-se de Santa Catarina para a rua de Noeda (Campa­nhã), e uma nova especialização estava reservada ao Porfírio.

La Cimbali e o cimbalino 

Em 1956 a boa fama profissional da ofi­cina de Manuel Ferraz levou a que fos­se escolhida para agente da marca La Cimbali, moderna máquina italiana de ti­rar cafés. Porfírio foi a Itália fazer uma es­pecialização para poder reparar as no­vas máquinas, cuja primeira foi montada no Café Central, em Anadia. Seguiu-se a montagem de máquinas nos cafés Águia d'Ouro, Palladium, Âncora dOuro, Tropi­cal, Brasileira e Confeitaria Lobito (Largo do Padrão) no Porto, e nos cafés Sport e Pátria, em Matosinhos. O Porfírio era co­nhecido em todos os cafés, e o seu passa­do profissional merecia confiança. Hones­to, simpático, alegre e bom conversador, facilmente convenceu todos os indus­triais do ramo a deixarem montar uma das modernas máquinas nos seus esta­belecimentos, à experiência. Um engenheiro italiano, de nome Cam­po Nuovo, acompanhava o Porfírio e in­formava os donos dos cafés que só se procederia à venda da máquina se se comprovasse a eficácia do novo mo­do de servir café à italiana, se o interes­se dos clientes justificasse e se houves­se vontade de aquisição por parte do proprietário do estabelecimento. E foi a que começou o problema. Ninguém pe­dia café de máquina!... Passavam-se os dias e o café à italiana não tinha clien­tes. Aquilo parecia um fiasco e o italia­no Campo Nuovo começou a desani­mar e pensou regressar a Itália com as máquinas. Entendendo es­se desânimo, e cheio de boa vontade em ajudar, o Porfírio percebeu a fal­ta de informação que fa­zia o desconhecimento do produto pelos poten­ciais consumidores, e sugeriu ao italiano: 

- Ó senhor engenheiro, porque é que o senhor não faz um cartaz a dizer assim: "Não peça café. Pe­ça um cimbalino e veja a diferen­ça". Campo Nuovo arregalou os olhosl De imediato viu que acaba­ra de nascer um nome para o no­vo produto que era o café da má­quina La Cimbali! 

Aceitou a ideia, mandou tipografar car­tazes com a frase sugerida pelo Porfírio, distribuiu-os pelos cafés... e algum tem­po depois já pôde facturar as máquinas instaladas! 

Os bons apreciadores de café aderiram ao "cimbalino" que se tornou num êxito e numa marca do Porto, e o Porfírio re­cebeu um prémio de 5.000 escudos pe­la ideia! 

A balança falante 

A Farmácia Estácio, pegada ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, era famosa por ter uma balança que falava! Recor­do o momento mágico em que a minha mãe me levou a pesar-me nela. Subi pa­ra o prato, o ponteiro movimentou-se no mostrador apontando para o meu peso e, ao mesmo tempo, uma voz metálica saiu da balança, informando: "Vossa Ex­celência pesa vinte e quatro quilos e du­zentos gramas"!... Estávamos na década de 1950 e a técnica de gravação sono­ra não tinha a sofisticação necessária pa­ra explicar o fenómeno! O Porfírio fazia a manutenção da balança falante, e explicou-me o seu funcionamento. A balança, colocada na entrada da farmácia, nunca mudava de lu­gar. Nem podia!... Estava presa ao chão por parafusos. E na ca­ve, precisamente sob a balança, havia uma mesa sobre a qual se encontrava outro mostrador ligado por um veio ao tecto... ao prato da balança que esta­va na lojal Essa mesa era o pos­to de trabalho de uma funcio­nária que endereçava sobrescri­tos, empacotava comprimidos e rotulava xaropes, enquanto espe­rava que um cliente se fosse pesar. Quando tal sucedia, o mostra­dor da cave apontava o mesmo peso que o clien­te comprovava visual­mente, enquanto que acendia uma lâmpada vermelha, chamando a atenção da funcioná­ria. Esta, tinha um mi­crofone e um botão para o ligar, e dizia o peso que via no mos­trador que tinha à sua frente, e que o cliente ou­via na saída do som por de­trás do painel do ponteiro! Às vezes, momentanea­mente, a balança "avaria­va"... mostrava o peso, mas não falava. Isso acontecia quando a funcionária da cave... ia fazer um xi-xi... 

Thursday, March 20, 2014

Fix para a gaguez do youtube player

1. Open a new tab in Chrome.
2. In the address bar, type about:plugins, then press Enter.
3. In the upper-right corner of the window, locate and click the plus sign next to Details.
4. Look for Adobe Flash Player, which on my system was the top entry. Immediately below that, you should see two Shockwave Flash entries. Look at the Location lines for both; you want the one that references PepperFlash. (Again, on my system, this was the first of the two. It looked like this:
C:\Users\Aspire8950\AppData\Local\Google\Chrome\Application\ 24.0.1312.52\PepperFlash\pepflashplayer.dll)
5. Once you find that entry, click Disable.
6. Exit Chrome, wait a few seconds for it to fully terminate, and then restart it.
Now your YouTube videos should play much more smoothly. (If you run into playback problems, you may need to reinstall Adobe Shockwave. I didn't encounter this issue, but a few users reported it.)

http://www.techhive.com/article/2025340/how-to-fix-jerky-youtube-video-in-google-chrome.html

Tuesday, March 18, 2014

NOTÍCIA HORRÍVEL DE ÚLTIMA HORA:

Reclusos da Carregueira comidos vivos por ácaros. Direcção Geral dos Serviços Prisionais diz que vai processar quatro das cinco maquinas de lavar, porque não autorizou a sua avaria.

Sunday, March 16, 2014

Stallone, O Corajoso: Participação no Desafio 1 Tema, 3 Coordenadas, 1 Posição, do blog Caminho Largo


Jorge Teixeira, obrigado pelo convite e pela insistência, caso contrário só teria a mim para culpar pelo desperdício da oportunidade. 

Confesso que a minha primeira compreensão do desafio foi que teria de ser um realizador e três dos seus filmes, porque não me fazia muito sentido eleger um realizador que fosse o melhor num tema e depois escolhesse três filmes onde este estivesse ausente. É como se a medalha de ouro fosse atribuída a alguém na plateia e os três filmes que o encaravam do  pódio se questionassem sobre quem diabos era aquela criatura.

Nesta perspectiva, e tendo a Coragem por tema, o primeiro nome que se me aflorou foi precisamente o de Sylvester Stallone, homem que conquistou Hollywood com os punhos e a vontade de ser mais do que um mero carteirista de metro a implorar por uma chance de intimidar caixas-de-óculos como Woody Allen (Bananas, 1971). Sim, Woody Allen não achou o italo-americano duro o suficiente e mandou-o de volta à agência de casting, tendo Stallone de implorar pelo papel.

Mesmo depois de esclarecido em relação às regras do jogo, Sly continuava a acenar-me, pelo que sucumbi ao impulso e elegi-o sem pudor. As minhas escolhas, Rocky (1976), Cliffhanger (1993) e Rocky Balboa (2006) prendem-se com os momentos mais determinantes da sua carreira. À cabeça, a entrada triunfal como protagonista e guionista de um filme que alcançou três Óscares, incluindo Melhor Filme e Realizador. Stallone recusou vender o guião sem garantir que representaria o herói, ele que era, então, biscateiro e varredor de um cinema de bairro, com uma mulher e um filho a seu cargo. 

A segunda escolha prende-se com o seu primeiro renascer das cinzas. Depois de uma década na ribalta, Stallone parecia ter queimado todas as pontes. Mas, quando já não se dava nada por ele (Rocky V, Oscar e Pára Ou A Mamã Dispara), salta para a neve de T-shirt justa e derrota um grupo de terroristas sanguinários. A multidão, incrédula, aplaude e ele não perde tempo: Demolition Man, O Especialista, Judge Dredd, Assassinos. Antes de perder o embalo, já tinha feito uns quantos KOs.

A década de 2000 parecia enterrá-lo desde o início. Get Carter (2000) ainda o encontra em forma (apesar de levar uma surra de Mickey Rourke e de ter sido ignorado pela crítica), mas Driven, D-Tox, Avenging Angelo e Spy Kids 3-D foram pregos cada vez mais duros no seu caixão. Só que, pela terceira vez na sua carreira, Stallone cuspiu no rosto da morte e ressurgiu com Rocky Balboa, onde o personagem ostentava um discurso que era também do actor, sobre não estar ainda pronto para lançar a toalha. E não estava. A Rocky seguiu-se Rambo e a realização de que, se o público queria rever um velho belicoso, provavelmente ainda quereria mais rever um grupo deles. Expendables 1, 2, 3 à carga.



Friday, March 14, 2014

Lego vs Jesus

Há mais cinéfilos na construção civil do que na religião. 
O Filme Lego já fez mais nas bilheteiras do que o Filho de Deus.

Friday, March 7, 2014

Stand Up: Tony Dale

I know Condomville is not an appropriate name for a supermarket section, but I don't think Familiy Planning is a good one either. It should be called Family Prevention. I think Family Planning should be the beer aisle. 

Tony Dale