Jane Doe é deixada em Times Square, dentro
de um saco de desporto, com a indicação de que deve contactar-se o FBI. As suas
costas especificam o agente a chamar. Todo o seu corpo está coberto de
tatuagens, mas a sua memória foi apagada, de forma que, se isto fosse Prison
Break, ela de lá não saía.
As tatuagens são todas frescas e, pelo menos uma
delas, escrita em caracteres chineses por trás da orelha esquerda, vem mesmo a
calhar ser traduzida antes das restantes, porque se refere a um crime a ocorrer
dentro de quatro horas (apesar de estar num local de tão difícil acesso à própria). Segue-se o contra-relógio e ela até é capaz de derrotar
dois asiáticos violentos com artes marciais que não sabia dominar. Já agora, se
querem fazê-la passar por uma agente das forças especiais, pedia-se mais músculo
do que ossos: Ronda Rousey não ensinou nada a ninguém?
De resto, parece ser
mais forma do que conteúdo, curiosamente a sair em paralelo à série Minority
Report, onde um indivíduo tenta resolver crimes que ainda não aconteceram através
de excertos de memórias do futuro. Aqui, a tatuagem também permitiu prevenir um
atentado bombista. O que se seguirá?
Jaimie Alexander é chama suficiente para
se ver mais um episódio, mas escusava de fazer cara de sofredora aflita o tempo
todo; de certeza que, se o desmemoriado fosse homem, não andaria a lacrimejar
por não saber quem é.