O melhor Bond? Sean Connery

O primeiro contacto que tive com James Bond, no cinema, foi com Roger Moore. Nesse ano, 1983, Moore e Sean Connery puxavam cada um a brasa à sua sardinha. As bilheteiras de Octopussy encheram-se mais do que as de Never Say Never Again, mas o regresso de Connery, 12 anos depois de abandonar o papel com Os Diamantes São Eternos, ainda arrecadou 160 milhões de dólares.

A publicidade apostava precisamente na comparação. Eu, aos 11 anos, gostava do Moore, daquele estilo convencido e mulherengo, era mais o que queria ser se fosse grande e agente secreto. Mas, cresci e reconheço que não há melhor do que o Connery.  Tinha a pose e o power. O Moore só tinha a pose. O Lazenby era feio. O Dalton não tinha humor. O Brosnan não tinha músculos. O Craig é muito abrutalhado.