Sunday, April 27, 2014

You’re Next para o blog Girl on Film

Em resposta ao desafio da Sofia Santos, do blog Girl on Film, 

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escolhi o filme You’re Next, de Adam Wingard e aqui está a minha crítica no feminino.

Home invasion por um grupo de onanistas com dinheiro para montarem uma produtora e entrarem nos filmes uns dos outros, ora realizando, escrevendo ou representando, e que desta vez apostaram no cliché do encontro familiar em casa de campo com assassinos mascarados à mistura. E, digo eu, antes com máscaras do que sem elas, porque não se aproveita um. Quanto ao elenco feminino, divide-se por uma voluntariosa, uma malvada e três vítimas mais ou menos assustadiças; não haver silicone é um ponto a favor, mas tanta magreza não pode ser saudável.

Sharni Vinson é a heroína e percebe-se logo porquê. A bailarina de Step Up 3D é da terra do Crocodilo Dundee, onde uma faca é uma faca, e ela sabe usar facas, machados, bestas, copos misturadores e tábuas com pregos, copiando até uma MacGyverice já utilizada por Nancy Thompson (a menos bimba de todas as heroínas de terror dos anos 80) na porta de entrada de Pesadelo em Elm Street. Margaret Laney é mais bonita, mas percebeu que a carreira não ia avançar com esta película e assinou de pseudónimo, porque o sindicato se opôs a que o fizesse de cruz. Barbara Crampton também merece menção, já que foi scream queen de boobies de fora nos anos 80, fez carreira nas soap operas e voltou como uma senhora de respeito; há que dar valor a quem não se deixa estragar pela menopausa. Ainda no campo das boobies, de mencionar que a primeira cena é de uma figurante a fazer sexo com um labrego foleiríssimo (já tinha avisado), mas um olhar mais atento ao topless da jovem parece indiciar ali um body cor de pele; é o que eu digo sempre: se não te pagam para isso, não apanhes frio.

De qualquer modo, há que reconhecer que é um slasher onde a heroína é bem mais despachada do que o costume, não dando parte de fraca desde o início, uma autêntica Ripley ao nível de Aliens, cujas comparações terminam aí. Quanto ao título, está ali para enganar, literalmente, tanto o público (em relação às intenções dos homicidas) como, vá, conceda-se, as autoridades da terrinha, com os mesmos argumentos. O argumento é que é muito fraquinho: tem twists e mortes, mas boceja-se mais do que se vibra. A direcção de fotografia e isso também não estão mal. A evitar, a menos que tenha de ser.

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