Tuesday, April 27, 2010

Caprica - Episódio Piloto



Depois de 4 temporadas de Galactica, os produtores decidiram retroceder 58 anos e começar do início. O início corresponde aos eventos que culminaram na criação do primeiro Cylon. O qual, finalmente, é muito mais parecido com os originais de 1979.

Quanto ao guarda roupa e à arquitectura da Cidade de Caprica, os produtores facilitaram. Quem não soubesse estar a assistir a um telefilme passado numa galáxia longínqua, poderia confundi-lo com outra série passada na Terra. Nos nossos dias. Até com metro de superfície em vez de naves voadoras.

Realidade virtual através de neuróculos. Shoot em'ups e sacrifícios humanos, com mulheres em topless à mistura. A internet é para a pornografia, cá e lá.

Um curto debate teológico. Os prós e contras de uma religião monoteísta. Um verdadeiro golpe de mestre, questionar a credibilidade de existência de um único Deus, fazendo-o da perspectiva dominante ser politeísta e não ateia. Marcou pontos.

Infelizmente, para hora e meia de duração, a história avança de modo demasiado lento. Tem surpresas e suspense, mas estica-se demasiado. Uma coisa é fazer respirar o enredo, outra é oxidá-lo. Caprica arrisca-se a perder as borbulhas.

Thursday, February 18, 2010

Cuddy Não Agiu Sozinha



Alguém já viu o 13º episódio da 6ª temporada do House?

Pela primeira vez em toda a série, Lisa Cuddy tem direito a um episódio só seu. Claro que toda a gente se perguntava há anos o que faz esta directora de Hospital de olhos de carneiro mal morto, que desculpa tudo o que o House faz e agora tem um namorado que é detective privado e uma filha adoptiva.

Pois bem, o seu corpo já tínhamos visto a fazer uma lap dance ao House numa alucinação do penúltimo episódio da 4ª temporada, mas agora vemo-la a contrabalançar o trabalho e a vida familiar. Mas isso não seria o suficiente para aqui fazer este post, o importante é espelhar os meus brilhantes dotes dedutivos.

Durante todo o episódio, a Dra Cuddy lutou sozinha por conseguir ver aprovada uma alteração do contrato com uma mega-seguradora de cuidados médicos. Sim, o episódio concentra-se nesta proposta, que a seguradora não está disposta a aceitar. O namorado diz-lhe onde o CEO da seguradora vai almoçar e ela vai apertar com ele, mas ele descarta-a. Logo a seguir, o representante da seguradora diz-lhe que nunca achara que ela seria capaz de fazer o que fez e faz uma contra-proposta, mais razoável. Ela não aceita, porque não a acha suficiente.

Quase no final do episódio, sem que ela tenha feito mais nada por isso, a seguradora aceita a proposta inicial dela, e aquilo que o representante lhe diz é:

"You can call off your dogs, now."

Ela não percebeu ou nem o ouviu e ficou toda feliz. Não perdeu o emprego e conseguiu mostrar que é uma boa negociadora.

Agora... eu acho que nada do que ela fez teve a menor relevância. Sem que o tenhamos visto ou nos tenha sido dado o menor indício para além da frase que transcrevi, eu digo, meus caros Watsons, que...

O namorado foi o responsável por a seguradora ter baixado as orelhas. Ele sugeriu à Cuddy descobrir os podres da farmacêutica para ela usar como alavanca, ao que ela recusou e ele encolheu os ombros. Claro que isso não era possível num dia, mas isto é uma série, e acho que ele a ajudou. Só isso dá sentido à expressão «call off your dogs». É que, se não for isso, ela agiu sozinha o tempo todo e nada fez do que dar um sermão ao CEO, que se borrifou para ela. E a proposta foi subida duas vezes na mesma tarde, o que implicaria mais pressão após a primeira contra-proposta.

Mas isto sou só eu. Apenas o desenrolar da série poderá dar-me razão, a não ser que, por alguma razão, despachem o personagem do namorado e isto fique por decifrar. Mas algo me diz que ele ainda lho vai atirar à cara, numa discussão.

Fica a nota.

Thursday, December 17, 2009

NCIS Los Angeles



O menos importante: a banda sonora do genérico parece uma má adaptação de uma coisa de Trevor Rabin. Como tudo, de há uma década para cá.

A Daniela Ruah vou deixar para o fim, por isso começo com os outros:

Chris O' Donnell: para a idade, está muito mal conservado, mas pelo menos já perdeu a gordura que lhe vi no filme Max Payne. Drogas ou alcoolismo no passado recente?

LL Cool J: era um rapper gordo que se tornou num actor musculado. Respeito por isso. Podia ser uma reencarnação careca do B.A. da A-Team, mas deram-lhe um cérebro.

Estes dois mandam na equipa, mas não se percebe quem manda no outro. Para um grupo de investigação da Marinha, vestem-se sempre de calças de ganga e sweaters meio justas. Não sei como é que a Marinha permite isto, mas enfim, é Los Angeles. E uma série.

Os dois comportam-se de forma simpática e informal e estão sempre a meter-se um com o outro. Cool J é mais bruto e Chris é mais brincalhão. Têm química.

O Centro de Operações é um velho casarão que nos habituámos a ver como propriedade de barões da droga colombianos. De dia tem alguns figurantes, de noite está vazio. Chris O'Donnel é um órfão que nem sequer sabe o primeiro nome e dorme lá num beliche. Como é que o NCIS aceita um quartel-general como este? Repito, é uma série.

A Chefa do NCIS é uma velha anã, a actriz Linda Hunt, Oscar Secundário por O Ano De Viver Perigosamente (1982), ao lado de Mel Gibson. Não parece ter a altura mínima para ser aceite na Marinha mas, repito, é uma série. Mais preocupada com a roupa que a equipa usa do que propriamente com as suas missões, é a Yoda lá do sítio. Velha, respeitada, sabedora. Carismática? Bem, já foi directora de um colégio e até pôs Schwarzenegger em sentido (Um Polícia no Jardim Escola). Em 2004, uma personagem muito parecida com Linda Hunt surgiu no filme Os Incríveis, da Pixar, a estilista de fatos de super-heróis. Curiosamente, o penteado de Hunt e o seu gosto por roupa piscam o olho a esse desenho animado, ainda que nem a voz ela tenha feito para Os Incríveis.

Um psicólogo, um perito em informática e um recruta. Os dois primeiros não fazem a barba e não se destacam em nada, o último é negro e por isso careca, mas é um franzino inexperiente sem nada de especial.

Chegamos à nossa querida tuga Daniela Ruah. Fala inglês com sotaque americano imaculado, é bonita e ainda há-de parecer a Marina Kanakaredes, quando tiver mais confiança em si própria. No primeiro episódio, contudo, falta-lhe pose e estilo. Caminha de cabeça baixa e os joelho parecem amarrados um ao outro, com os pés a saírem para os lados quando caminha. No segundo episódio já está um pouco melhor, no terceiro rula.


A série... O piloto é péssimo. A equipa não tem a menor coordenação e são a antítese do NCIS: Naval Criminal Investigative Service de que é um spin off (no quarto episódio, recorrem à Abby para análise de sangue projectado - blood splatter, o mesmo cargo que Dexter, mas Miami fica mais longe). A roupa, o porte, a flexibilidade dos actores, está tudo mal, e a realização e a história são péssimas. Não puxa mesmo nada. Chris O' Donnell parece ter saído de um camião do lixo com uma ressaca descomunal e LL Cool J caminha como se pertencesse a uma gang, a baloiçar tanto o tronco para os lados como se estivesse num barco (ao terceiro episódio criei a convicção de que ele tem uma perna mais curta do que a outra, porque o corpo afunda muito mais para o lado esquerdo quando ele anda). Os actores brancos primam por não fazer a barba, os negros (há dois) fazem a barba e o cabelo. Mas lá vão engrenando.

A história do 2º episódio é melhorzita e a do 3º e 4º estão bem esgalhadas. Não sei se tem futuro, mas tem 10 episódios. Falta-lhe o rigor da NCIS original e um Gibbs para manter a ordem (mas Mark Harmon é irrepetível), mas como série independente, lá se vai construindo. Mas precisa de uma montagem mais eficiente. Ou de mais câmaras.


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dollhouse cancelada

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Dollhouse cancelada. A segunda temporada tem 13 episódios, a que vou começar a assistir nos próximos dias, mas confesso que até me admiro que tenha passado da primeira temporada.

A Eliza Dushku está um espanto - melhor aos trinta que aos 20 - mas a história é muito meh. Uns epis são melhores do que outros, mas nenhum acima da média. A primeira temporada consegiu arrecadar 4.7 milhões de telespectadores, mas a 2ª ficou-se pelos 3 milhões.

Casa fechada e Joss Whedon, o criador, já a pensar no próximo projecto, diz ele. E o que dizer do episódio especial da primeira temporada, o 13º, nunca transmitido, que se passa em 2019? Haha ridículo.

Ainda não comecei a ver a temporada 2, mas tenho curiosidade em saber como dão a volta ao disparate do male doll que matou metade do elenco - dos figurantes, claro. Alguém gosta da série?

Mad Max IV

Mad Max 4 Movie

O mesmo realizador. O mesmo futuro apocalíptico. Outro actor.

É verdade. O realizador George Miller decidiu fazer outro Mad Max, mas Mel Gibson não quis protagonizar. Stallone ainda anda aí a saltar de metralhadora em riste, mas Mel agora só mata judeus. A decisão dos dois chegou em 2003, e depois disso Miller até já tinha posto a hipótese de MM4 ser um desenho animado à japonesa. Mas isso já foi ultrapassado.

O novo Mad Max vai ser Tom Hardy e a heroína vai ser Charlize Théron. O resto está em segredo.


Wednesday, December 16, 2009

goodbye - wanted

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Nothing But The Truth 2009

Sometimes a mistake is like wearing white after labour day, but sometimes it is like invading Russia in the winter.

Nothing But The Truth 2009

Was It Always Last Year?

Para além de I Know What You Did Last Summer (1997) e I Still Know What You Did Last Summer (1998), há um terceiro filme a fechar a trilogia: I'll Aways Know What You Did Last Summer (2006), directamente para vídeo e sem Jennifer Love Hewitt nem Freddie Prinze Jr.

Outro título ridículo e que nada tem a ver com a franchise é I Know What You Did Last Winter: Este título aparece num filme de 1998 e noutro de 2005 que nada têm a ver entre si.

Em 2000 saiu um filme intitulado Shriek If You Know What I Did Last Friday The Thirteenth, com as presenças de Julie Benz, Majandra Delfino, Tiffani-Amber Thiessen (que entretanto deixou de usar Amber) e Tom Arnold. Mas este era uma espécie deScary Movie...



Em definitivo, não há pachorra para estes trocadilhos. Nunca houve um verão como o de 1997, que aparentemente durou quase uma década.

Movie Illustrations by Blake Loosli


John Goodman as Walter Sobchak in The Big Lebowski
John Goodman as Walter Sobchak in The Big Lebowski
Kurt Russell and Val Kilmer in  Tombstone
Kurt Russell and Val Kilmer in Tombstone
Josh Brolin, Javier Bardem and Tommy Lee Jones in No Country for Old Men

Josh Brolin, Javier Bardem and Tommy Lee Jones in No Country for Old Men
The Green Mile
The Green Mile

Kate from Lost Illustration by Blake Loosli

Actress Evangeline Lilly as Kate from the TV show "Lost"

Movie Illustrations by Justin Reed

Reservoir Dogs illustration
Reservoir Dogs
Kill Bill illustration
Kill Bill
Pulp Fiction illustration
Pulp Fiction
There Will be Blood illustration
There Will Be Blood
Fight Club illustration
Fight Club
American Psycho illustration
American Psycho
The good the bad and the ugly illustration
The Good The Bad And The Ugly
The Thing illustration
The Thing
Love actually illustration
Love Actually
Eternal sunshine of a spotless mind  illustration
Eternal Sunshine of The Spotless Mind
jaws illustration
Jaws

séries

Vi os dois primeiros episódios de Saving Grace e percebi que, por muito que sempre tenha gostado da Holly Hunter (antes do Piano, já a tinha achado uma querida em Raising Arizona), a série é uma porcaria. Uma detective da polícia de Oklahoma bebe e fornica a seu bel prazer e Deus manda um anjo para endireitá-la. O mundo ainda não está preparado para mulheres que se acham tão boas como os homens. É assim a moral norte-americana.
Curiosamente, ela não fica muito impressionada com o anjo Earl e não se endireita. Melhor para ela. Infelizmente, os casos policiais que trata têm uma simplicidade tal que mais parecem transparentes.

A julgar que ia ver o terceiro episódio de Saving Grace, levei com a série Demons, cujo terceiro episódio se intitula Saving Grace. Em dois minutos percebi que aquilo era mau e em cinco que não se esforçavam com a maquilhagem dos monstros nem com a coreografia e concretização das confrontações físicas. Ao menos na Buffy dava vontade vê-la em acção. De resto, há monstros em Londres e um Van Helsing de serviço. E uma cega que não percebi para que serve.

Agora à noite, a Fox presenteou-me com uma série bastante curiosa, com o selo BBC:Being Human.
Um vampiro, um lobisomem e uma fantasma debaixo do mesmo tecto, a tentarem viver o mais normalmente possível, como se ainda fossem ... humanos. Interessante. E a seguir.

30 Rock., a sitcom de Tina Fey e com Alec Bladwin. Apanhei o primeiro episódio e ri-me que me fartei. Os quatro episódios seguintes não me arrancaram mais do que um sorriso amarelo. Ontem até me esqueci que dava. O episódio de hoje está a explicar-me porque vou perder os próximos.

EuroTrip - Michelle Trachtenberg


T4



Roland Kickinger é o corpo do Terminator que aparece em Terminator Salvation (2009), com a cara de Schwarzenegger pintada por cima.

Tem menos 21 anos do que Arnold, mas também é austríaco.

Jaime Murray

Sabem a actriz que faz de madrinha do Dexter na 2ª season de Dexter? Isso pouco importa para este post. Ao vê-la hoje no Mentalista, da 2, pesquisei-a no IMDb e vi que em 2005 entrou na série Poirot.

Lembrando-me de que no início dos anos 90 o Poirot era interpretado pelo ideal actor David Suchet, decidi ver quem era o Poirot em 2005.

Surpresa das surpresas: continua a ser David Suchet e a série tem 11 temporadas, com a 12ª a começar em Dezembro próximo.

Jeremy Brett, inigualável como Sherlock Holmes, só teve direito a 2 temporadas.


dirty frank



Antes de Clint Eastwood deitar as unhas ao papel mais marcante da sua carreira, Frank Sinatra ia protagonizá-lo. E esta, hein? Foi uma entorse no pulso que fez Sinatra desistir. É que uma .44 Magnum é pistola que dá um grande coice.

Cynthia Rhodes

Já repararam como, quando googlam fotos de estrelas/artistas de outros tempos, ou as primeiras fotos são deles envelhecidos ou então é gente que caiu no esquecimento?

Cynthia Rhodes é daquelas caras que nunca chegaram a vencer e se eclipsaram. Cantora, bailarina e actriz nos êxitos Flashdance, Dirty Dancing e Staying Alive: A Febre Continua, maravilhou-nos com a sua dança mas quem brilhou nesses filmes foram Jennifer Beals, Jennifer Gray e Finola Hughes, respectivamente.

Recusou repetidamente posar para a Playboy e Stallone chegou a comentar (ele dirigiu-a em Staying Alive) que ela mais depressa deixaria a indústria a fazer algo que envergonhasse os pais.

Chegou a ser vocalista da banda glam rock Animotion, mas o grupo desfez-se pouco depois

Em 1989 casou-se com Richard Marx e foi o fim da sua carreira. Tiveram 3 filhos. Como curiosidade, ela é 7 anos mais velha que ele.



BGs

Antes de Thriller se tornar o disco mais vendido em todo o mundo, o detentor do título era Saturday Night Fever, dos Bee Gees, 15 vezes platina.

bruce lee em bronze na walk of the stars, hong kong

Mike Hammer, episódio 2, 1984


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Série filmada em Nova Iorque. Numa cena de exterior, Mike sai de um táxi e vai à sua vida. Em fundo, do outro lado da rua, uma loja enorme com um enorme neon: FUTURAMA Diamond Center.

E pergunto-me: ter-se-à aqui inspirado Matt Groening? A loja ainda existirá?

o filho de will smith quer aparecer...

leonardo dicaprio

los abrazos rotos

Ao despedirem-se de forma azeda, o realizador de cinema diz ao argumentista cego, que se recusou a trabalhar com ele:

-Tenho a certeza de que voltaremos a ver-nos.

- No meu caso seria um milagre - reponde o argumentista.

V 2009



Chegou o piloto da nova série V, remake daquela que fez as minhas delícias na TVE, em 1983, bem antes da RTP transmitir em dois sábados as duas minisséries em peso, V e V - A Batalha Final.

Sobre a nova série, que os produtores já avançam como o início de 4 temporadas, está concebida com cuidado, tentando intuir sem dar. Efeitos especiais razoáveis, gente bonita e um conceptualismo frio e calculado.

Só falta ainda um herói à altura. A Juliet da série Lost ou o investigador da série 4400não têm a centelha que fazia falta. Ficamo-nos com um ensemble cast promissor.

As naves parecem-se muito com as da nova Galactica.

house 6x05

On Episode 5 of season 6 of House MD, Doc Chase asks a patient, who's a cop: «How does it feel, to kill someone?»

The cop says: «I have a boss who thinks nothing of it, it's like taking out the trash. But I have an ex-partner who drank himself to oblivion»

Chase: «Didn't he get help?»

Cop: «Yeah. Help didn't help.»

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