Friday, June 29, 2012

Alcatraz

Alcatraz segue o esquema de 4400. Em vez de ter sido encerrada em 1963, a Penitenciária teve um blackout: toda a gente que lá estava desapareceu de uma assentada e agora regressam às pinguinhas, um por episódio.

Pelo que se entende da informação veiculada a conta-gotas, quem regressa não se lembra do período de cinquenta anos que esteve fora. É conveniente que assim seja, porque evita explicações que não têm de ser pensadas e mantém o mistério. O problema é que as histórias episódicas não têm graça nem originalidade nenhuma.

Existe uma task force dentro do FBI para investigar estes regressos, mas que parece consistir unicamente num agente cinquentão e numa psicóloga indiana que é abatida ao segundo episódio. Entretanto, entram para a equipa uma detective da polícia e o indivíduo que ela escolhe para parceiro, um obeso vendedor de comics que escreveu um livro sobre Alcatraz. E com estes se avança.

A detective descobre que foi o seu avô quem matou o seu parceiro, pelo que o jovem avô é, então, um prisioneiro de Alcatraz. Há até um antigo guarda de Alcatraz que vem ao presente com a missão de apanhá-lo. Então, o que faz a detective? Em vez de investigar o capturar o avô, borrifa-se para o assunto e continua atrás dos outros regressados que se apanham em menos de um episódio. Faz sentido? Não, senhor.

Vou agora para o oitavo episódio e já pensei várias vezes em abandonar a série, pelo que compreendo que tenha sido cancelada. Enfim, como só tem treze episódios, vou ver que surpresas reservaram para o desfecho.

Quanto aos actores, Sarah Jones é bonita e fofinha, mas a gravidade é danada. Para ter aquele busto imponente, há muita carne solta na barriga e ancas. Sam Neil tenta manter a compostura, mas aquela mistura de bom e mau não funciona em pleno - ficamo-nos pela sua erecta frieza britânica, que nunca desilude completamente. Jorge Garcia, o Hurley de Lost, é que anda ali à nora, numa oferta de emprego por pena do criador das duas séries, J.J. Brams.


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