Depois de uma década a apresentar
uma série sobre vida selvagem, vivendo com a sua família num barco e cruzando
mundo, o Dr. Emmet Cole empreendeu uma viagem sozinho e desapareceu. Seis meses
mais tarde, o sinalizador do seu barco foi, subitamente, accionado, algures na
Amazónia, e o canal televisivo decidiu empreender uma missão de resgate,
filmada como um reality show, com a condição
de reunir a equipa do programa original. A esposa e o filho de Emmet Cole estão
a bordo, assim como o produtor executivo do programa, o imediato e a filha. A acompanhá-los,
um responsável pela segurança armado até aos dentes, parece ter segundas intenções.
There’s magic out there era o slogan do explorador televisivo e, desde o primeiro episódio, a série
manifesta factores paranormais e inexplicáveis, como espíritos e fantasmas. Ao
segundo episódio, já farta, mas fui aconselhado a manter-me a bordo, já que
melhorava ao quarto. Não posso negá-lo, mas não é o suficiente para se lançar
foguetes. Contudo, já que só tem oito episódios, os mais estóicos podem
aguentar até ao fim. A coisa vê-se, ainda que desiluda. Especialmente quando chegam
os zombies.
Enfim, a série foi cancelada e
rematada à pressa, ficando com um final em aberto que, pelo menos, fecha o arco
inicial, com as dúvidas que permanecem a não fazerem a menor mossa.
Steven Spielberg deixou-se
impressionar por uma cópia pirata de Actividade
Paranormal (2007), dizem que até se borrou e mandou queimar calças e DVD, e
aceitou produzir esta série criada por Oren Peli, realizador do que é
actualmente uma rentável quadrilogia de terror. O Rio também é filmado como found footage, o que se revela estúpido,
se pensarmos em como acaba. Mas, Spielberg nem sempre acerta no pequeno ecrã: Terra Nova e Falling Skies.
Bruce Greenwood, Thomas Ketschmann
e Leslie Hope encabeçam o elenco, com Graeme Revell a assinar a banda sonora em
que ninguém repara. Katie Featherstone, actriz de Paranormal Activity é camerawoman
no penúltimo episódio.
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