Saturday, September 10, 2011

This is not My Life


Série neozelandesa de 2010, cujo título diz tudo. Só com uma temporada, o que também diz muito. Dos criadores de Go Girls e Outrageous Fortune, com Charles Mesure (que rumou aos EUA para participar na versão de V de 2010), Thandi Wright e Miriama McDowell. Alec Ross acorda um dia sem memória e descobre que a realidade que querem impor-lhe é uma farsa. A partir daí, decide investigar os segredos destinos de Waimoana, a localidade à superfície idílica onde habita, uma espécie de Wisteria Lane menos centrada nas suas donas de casa, ainda que tenha duas mais ou menos desesperadas.
A história começa enigmática e interessante q.b., mas avança a passo de caracol e efectua muitos círculos para não se adiantar. O desgaste é rápido e acentuado, com as revelações a serem cada vez mais insatisfatórias até um final que não esclarece todos os pontos e termina em suspenso.
Nem toda a gente foi feita para o ideal suburbano e Alec Ross é um caso flagrante. Após acordar amnésico, recusa-se a acreditar ser quem quem lhe dizem que é. Nada parece fazer sentido e o facto de ser virtualmente impossível deixar a cidade ainda o deixa mais determinado. Infelizmente, os criadores da série (Rachel Lang e Gavin Strawhan) foram escrevendo enquanto filmam e há elementos que são abordados e abandonados, provavelmente até esquecidos. Alec Ross é facilmente individualizado como uma personalidade perturbada e capaz de provocar ondas. Contudo, é-lhe dada uma rédea excepcionalmente longa, sem a menor justificação, já que todos os outros personagens que se revelam erráticos são imediatamente corrigidos ou substituídos. A história passa-se em 2020, portanto a electrónica é mais bonita, capaz e evoluída, com o controlo mental por ondas sónicas a ser indicado para manter a ordem social. Todos os veículos são iguais e conduzidos por computador (são Smart, da alemã Daimler), os monitores dos computadores são translúcidos quando desligados e os telemóveis são finos com cartões de crédito.
Há segredos, intrigas e conspirações para manter o público distraído, mas nada de muito interessante se vai desenvolvendo. Ficam algumas curiosidades, como Alec ter sexo com a mulher que se diz sua esposa e com outra que se torna sua parceira no crime, sem que sinta que há realmente conflito ou ilegitimidade nisso, já que a primeira não é verdadeiramente sua esposa. Nem toda a gente concordará com esta visão desculpabilizante. This Is Not My Life não só é pouco original, como parece um decalque de O Prisioneiro (série de 1967 refeita em 2009 com Jim Caviezel no papel de Número 6).
A série teve uma única temporada de 13 episódios (2010), mas foi comprada pela americana ABC, para remake com sotaque mais ocidental. Ainda por concretizar.

Tuesday, September 6, 2011

Femme Fatales Para Esquecer

Em 1992, duas revistas de cinema foram lançadas por Frederick S. Clarke, Cinefantastique dedicada à ficção científica e ao terror e Femme Fatales dedicada a actrizes, desde scream queens da velha guarda a vencedoras de Óscares, com extensas entrevistas e reportagens de carreira. As duas publicações passaram para as mãos da viúva de Clarke em 2000 e em 2002 esta pediu ajuda ao director da Mediafire Entertainment, Mark A. Altman, que pôs David E. Williams a dirigi-la como uma espécie de Maxim para actrizes de ficção científica e terror. Em 2008, Cinefantastique foi vendida e Femmes Fatales descontinuada. O título foi comprado em 2010 por Williams que, a par da intenção de relançá-lo nas bancas, decidiu usá-lo para uma série televisiva a produzir pela Cinemax, que pertence à HBO, que pertence à Time Warner.
A série foi criada por Mark A. Altman e Steven Kriozere, com David E. Williams como produtor executivo e é um cruzamento entre o film noir e o feather porn. Esta antologia conta com 13 episódios e promete uma segunda temporada, mas é de interrogar qual o público que é capaz de engolir a primeira, quanto mais uma segunda.
Tudo é pindérico em Femme Fatales, a começar pelas histórias, que chafurdam nos clichés e ainda são capazes de fazer pior, às representações de actrizes que nem sequer merecem ser figurantes, bem proporcionadas em corpo e burrice. Há nudez para todos os gostos, mas não há erotismo, é puro exploitation bacoco, vazio, reles. Episódios antológicos de meia-hora, narrados por Tanit Phoenix, que faz as vezes de anfitriã, uma espécie de Alfred Hitchcock com mais sex appeal, mas cujas roupagens de femme fatale de serviço lhe fazem mais desprimor do que favor. Modelo sul africana, Phoenix quase foi a nova Wonder Woman (na série frustrada de 2011), já foi capa de diversas Cosmopolitan, Maxim, FHM, aparecendo no interior da Sports Ilustrated, Marie Claire, GQ e Shape, e anúncios televisivos da Nívea, Veet e outros.
Femme Fatales é Zalman King de baixo nível, sem um único ponto a seu favor. Uma imbecilidade de ponta a ponta, onde a sensualidade dos corpos esbarra na maçudez dos textos e no embaraço e incompetência dos realizadores. No primeiro episódio passa-se numa prisão de mulheres onde a suposta femme fatale consegue tudo o que quer durante 25 minutos e depois dá um tiro no pé tão óbvio quanto ilógico, com um daqueles twists que tem de martelar-se muito para que a peça do puzzle encaixe. O segundo é sobre uma enfermeira que não sabe impor-se mas no final se transforma em anjo da morte e o terceiro sobre duas amantes que planeiam a morte do marido de uma delas. Quem quiser arriscar nos outros tem mais tempo para desperdiçar do que eu.

Wednesday, August 3, 2011

Tuesday, August 2, 2011

The New Adventures of Wonder Woman 1979

Spiderman (70's TV Series Intro)

Automan - Full Intro with Origin

Dukes of Hazzard Theme

BLUE THUNDER

Street Hawk: Intro

Star Trek Original Series Intro (HQ)

Space 1999 ~ Original season one theme ~ Complete

The Avengers Fight Scenes " The Emma Peel Era "

The Saint TV intro (1962-69)

Moonlighting Theme Song (Season 1 to 3)

Dynasty Theme Music (Season 1)

ALF Intro

Dallas TV Series Intro

He-man theme

A-Team Intro High Quality

Miami Vice: Opening Theme

Custom Knight rider intro 1 - Classic

BUCK ROGERS Marauder Battle

Classic Spock

Buck Rogers promo

Buck Rogers in the 25th Century Theme - Version 2

Battlestar Galactica Opening Theme from 1978

Mighty Thor Theme Song (1966)

Spider-Woman Theme Song (1979)

Invincible Iron Man Theme Song (1966)

CAPITAN AMERICA opening

Fantastic Four - 1969

The Hulk - Cartoon Theme Song

The Hulk Intro

Man from Atlantis Opening/Theme

Bonanza Theme Song

Wednesday, June 22, 2011

The Nine Lives of Chloe King


The Nine Lives of Chloe King Poster
Chloe acaba de fazer 16 anos e descobre que tem reflexos e agilidade muito superiores aos da véspera. Para além disso, era uma menina recatada e agora é assanhada, praticamente oferecida. Deve ser o que acontece quando se tem o período tarde.
Aqui há gato. Um negro de cara com uma cicatriz anda na peugada dela, disposto a matá-la nove vezes. Para quem viu o filme Eu Sou O Número Quatro (2011), é mais do mesmo, com alguns pós de cosmética e uma mudança de sexo. Chloe é uma extraterrestre com poderes próximos dos gatos – agilidade, unhas, e olhos em bico. Só não parecem nascer-lhe dentes afiados nem cauda. E, só pra copiar mais qualquer coisa, desta feita a Rogue dos X Men, se beijar um humano, mata-o.
O ponto supostamente forte é uma luta de três contra um que não podia ter sido pior filmada, cheia de close-ups e sombras. Skyler Samuels pintou o cabelo de ruivo e arranjou caracóis, mas o IMDb só a reconhece no episódio-piloto e não na série, pelo que fica a dúvida da sua manutenção. Ela é querida e faz bem o papel, a história e o realizador é que são uma porcaria.

Trocadas À Nascença - Switched At Birth

Ainda não se tinham passado quatro minutos do primeiro episódio e a trama estava já desvendada. Uma gota de sangue AB de Bay Kennish e os seus pais não são seus pais, o hospital confessa-se culpado da troca de bebés de há 17 anos atrás e as duas famílias são confrontadas. Quatro minutos.
Vale a pena ver o resto? Bay é estúpida e mimada. Assim que soube que tinha pais biológicos diferentes, quis logo conhecê-los, mas de seguida esnobou-os, porque os descobriu de extracto social inferior. Daphne Vasquez, a outra trocada, é o oposto de Bay, até porque é surda e tem uma voz parecia com a da Marlee Matlin (não é filha dela). O pormenor da deficiência é interessante e a abordagem poderá ser curiosa.
Entretanto, os Kennish são ricos e começam a intrometer-se na vida da sua filha biológica, para desagrado da mãe Vasquez. No final do primeiro episódio, acabam todos a morar na mesma propriedade, com as Vasquez a viverem na casa de hóspedes dos Kennish.
Com Lea Thompson, que nem para Michael J. Fox foi uma mãe modelo, esta série foi criada por Lizzie Weiss e realizada por Steve Miner, que há trinta anos se estreava com duas sequelas de Sexta Feira 13 (1981 e 1982), género ao qual voltou em 1998 com Halloween H20 e O Lago, sobre um crocodilo assassino. Trocadas À Nascença não é de terror, mas também não é nada de especial.

Tuesday, June 21, 2011

Teen Wolf 2011


Bom, ao fim de três episódios, mais parece Teen Hulk do que Teen Wolf. De cada vez que Scott fica nervoso, irritado ou excitado, a transformação ameaça ter início e ele tem de tomar duches frios.

Afinal, a lua cheia está lá a fazer o quê?

Wednesday, June 15, 2011

Teen Wolf MTV 2011


Em 1985, Michel J. Fox somou o sucesso de Lobijovem (Teen Wolf), ao de Regresso ao Futuro, vencedor incontestável da bilheteiras desse verão. Lobijovem era uma despretensiosa comédia de estudantes de liceu, com baile de finalistas à mistura. Michael descobre que é um lobisomem, como o pai, mas consegue transformar-se a seu bel prazer e torna-se o melhor jogador da sua equipa de básquete.

Em 2011, a MTV anunciou o repescar do título. Mais um adolescente mordido por um lobisomem que começa a notar que todos os seus sentido estão mais apurados. as qualidades académicas melhoram, desta vez, com o lacrosse como desporto escolar, mas, para já, as transformações cingem-se às noites de lua cheia.

O primeiro episódio não é nada de especial, mas não desmerece. Trata os adolescentes com respeito e capitaliza no suspense da existência de um segundo lobisomem, que poderá vir a ser o mentor do protagonista. Claro que se identificam distracções de argumento, como ele ter uma audição apuradíssima quando a bela Crystal Reed aparece pela primeira vez, mas quando esta chega ao veterinário, à noite, é capaz de surpreendê-lo. Também quando o amigo lhe diz que o ADN encontrado na vítima (encontrada no bosque, na véspera) é parcialmente de lobo, o herói não o ouve, só porque se afastou dele alguns metros.

Criado e desenvolvido pelo produtor executivo Jeff Davis, Teen Wolf terá agora de descolar, numa ambiente pejado de vampiros (The Vampire's Diaries e True Blood) e lobisomens (The Gates), não só na TV mas também no cinema (Twilight, Lobisomem).

Monday, May 16, 2011

Fora da Box - Os Gatos da Meo


Quatro energúmenos convencidos a fazerem publicidade descarada, monótona e contínua a todos os produtos da Meo que já vêm na brochura e a troçarem de forma boçal e sem originalidade dos seus colaboradores, como se fossem alguma coisa de especial. Dão mau nome aos clássicos Gatos Fedorentos e afirmam-se como um subproduto de aluguer, quatro mercenários da piada fácil e já vista. Tirando o sketch do milhafre, o que sobrou?

Quantas vezes é possível ouvir, em meia hora, que a Meo tem a melhor fibra de Portugal sem vomitar? Fora da Box vai testar o seu estômago. E para quê tanta publicidade à Meo, num programa transmitido por um canal exclusivo? Não é suposto que, quem o vê, já saiba as características do produto que contratou?

De maneira mais discreta, ouve-se que a Meo está no lar de um milhão de portugueses. Vendo bem, um décimo do mercado audiovisual caseiro não parece grande coisa…

Os Gatos Fedorentos afirmam estar fora da box, mas isto não quer dizer que pensem fora da box. Apenas que, fora da box, estão completamente à nora. Pela amostra, o tal melhor anúncio da Europa que ficou em suspenso para o próximo episódio, não deixa a menor expectativa. 

Saturday, May 14, 2011

Hulk Hogan em Baywatch - Marés Vivas


episódio 15, da 6ª Temporada

Baywatch


Quantas vezes terá o David Hasselhoff salvo pessoas de se afogarem em locais com apenas meio palmo de água?

Drive Angry




- Who are you?
- I’m the accountant.
- Is that supposed to mean anything to me?
- It will if I add you to the books. 

Sunday, May 8, 2011

Teri Hatcher

Acabei de rever a Teri Hatcher num episódio do MacGyver. Ela era a minha favorita personagem recorrente (entrou em seis episódios, entre 1986 e 1990), Penny Parker, jovem indefesa antes de ser dona de casa desesperada. Voluntariosa e constantemente a fazer beicinho, tinha de ser salva de si própria e dos malfeitores do costume, quando não era de Murdock, o nemesis do herói.


Entretanto, foi Lois, ao lado de Clarke (1993-1997). E no Tango e Cash (1989) era irmã do Stallone.


Saturday, April 30, 2011

Game of Thrones


Série passada numa Idade Média inventada. O primeiro episódio, com a duração especial de uma hora, limita-se a apresentar os seus personagens, sem praticamente avançar na acção. Considerando que esta duração corresponde a 2/3 de uma longa metragem normal, esta façanha no campo da estática é bastante desmotivadora. Em vez de acompanhar o ritmo de séries como Os Tudor, Os Bórgias ou mesmo Xena: Princesa Guerreira, parece As Brumas de Avalon em câmara lenta (O Senhor dos Anéis está demasiado longe para comparação). Conta com Sean Bean e Lena Heady como os rostos mais reconhecíveis, mas é a nudez de Emilia Clarke e de Esme Bianco que ficarão na retina. 


Baseada nos livros de George R. R. Martin, Jogo de Tronos, do canal HBO, promete um épico de fantasia, conspirações e combates violentos, mas o primeiro episódio é parco na amostra. Resta acreditar. 

Emilia Clarke Topless in Game of Thrones

Tuesday, April 26, 2011

Endgame 1x06


Balagan tem uma partida com o actual campeão mundial. Entretanto, recebe uma mensagem sobre o progresso da sua investigação amadora actual. O campeão actual comenta:

- So is that true, you're like Ace Ventura, chess detective?

Friday, April 22, 2011

Die Hard: Year One

Die Hard: Year One

Bruce Willis subiu ao topo do edifício Nakatomi Plaza e daí saltou para o estrelato. O filme intitulou-se Die Hard (1988) e foi o primeiro de quatro. Em 2010, o célebre Howard Chaykin lançou Die Hard Ano Um, um comic baseado nas aventuras do polícia John McClane antes do episódio do filme de abertura.

Não tive ainda oportunidade de ler, mas sou fã da abordagem de Chaykin a The Shadow e Blade. E da sua versão da origem de Punho de Ferro.