Thursday, April 21, 2011

Breakout Kings


Outra série que vou deixar pelo primeiro episódio. A ideia é a de que it takes one to know one, i.é, só um criminoso conhece as manhas de outro. Por isso, a U.S. Marshalls recrutou três criminosos para apanhar fugitivos, supervisionados por um polícia corrupto e um escuteiro. O polícia corrupto foi apanhado na sua única (primeira?) infracção, que foi usar dinheiro de uma detenção para comprar um carro à filha (a ex-mulher tem a custódia), e está suspenso e a usar pulseira electrónica, mas como é dedicado e competente,  lidera a equipa. Como arrisca demasiado o pescoço, o escuteiro está sempre a arrancar os cabelos e a ameaçar suspender o arranjinho. No fundo, é tudo malta semi-porreira a tentar apanhar criminosos a meio gás. 

Os produtores de Prison Break continuam obcecados com o tema, mas a Fox não quis a série, obrigando-os a porem-na no mercado. O canal A&E comprou-a e comissionou 13 episódios. Já li que os guiões são a traço grosso. 

Wednesday, April 20, 2011

Jennifer Crystal


A mulher do Dr. Taub, na série House, é filha de Billy Crystal, na vida real.

House 7x18x19


É o regresso de Olivia Wilde.

Já tinha achado curioso que, na primeira temporada em que o seu nome aparece no genérico, Olívia Wilde aparecesse apenas no primeiro episódio e se eclipsasse. Claro que a actriz estava-se pouco borrifando para isso, tendo ido fazer cinema. Tron Legacy (2010), The Last Three Days (2010) e On The Inside (2011).

Mas, pronto, lá encontrou uns diazitos para, por obrigação contratual, dar o seu contributo ao 18º episódio.

No 19º, com o regresso de 13, nota-se que há um elemento a mais na equipa. Não faz mal, arranja-se um par de patins para Amber Tamblyn. Já não era sem tempo.

Endgame 1x05

Empolgante. Arkadi Balagan, agorafóbico, não é capaz de sair do hotel, mas uma conferência de psiquiatria vai atrair os malucos com diploma ao seu caso mediático. Um deles, porém, dedica-se-lhe com mais afinco, afirmando ser o autor do homicídio que acabou de ter lugar no hotel. Balagan investiga e o caso ganha forma.

 Há um bom quid pro quo, uma análise das pistas fácil de acompanhar e a seguir… que pé na poça: o assassino quer que Balagan saia do hotel e este põe o seu fiel assistente com um saco na cabeça, a passar-se por si, enquanto fala com o assassino ao telemóvel. Problem is: a voz através de um saco de material resistente chega abafada e Balagan fala directamente para o seu. Fail

Tirando isso, é o melhor episódio até à data.
   

Chaos



Chaos, uma série de 2011, criada por Tom Spezialy, tem a CIA como alvo e os seus operativos como protagonistas.

O primeiro episódio é simpático e bem disposto, mas no final é mais do mesmo. Freddy Rodriguez é um recruta integrado como toupeira num grupo de operativos pouco ortodoxos, com o objectivo de reportar os seus esquemas e fechar o departamento. O coitado é embrulhado num jogo de mentiras até se sentir numa camisa de forças, mas tudo corre bem no final e a equipa ganha um novo membro.

A série tem espaço de manobra para brilhar e está para ver-se como será desenvolvida, mas por enquanto conta com boa articulação entre os actores e uma montagem eficiente. Brett Ratner, o realizador de Hora de Ponta e de O Dragão Vermelho, dirigiu o piloto. 


Eric Close e James Murray são os rostos bonitos, com Carmen Ejogo a ser bonita por todo. 

Mortal Kombat: Conquest

Mortal Kombat: Conquest teve direito a uma única temporada, mas não há dúvida de que era uma mistura de Marés Vivas com artes marciais e, só por isso, merece ter existido. Seguramente camp e low budget, a série foi filmada nos estúdios da Disney, na Florida, e foi para o ar na temporada 1998-1999. Baseada na popular série de jogos de computador Mortal Kombat, que já contava com duas adaptações para cinema: Mortal Kombat, 1995, realizado por Paul WS Anderson, e Mortal Kombat: Annihilation, 1997. Chegou a ser articulada uma segunda sequela, mas o fraco desempenho de Annihilation pôs a ideia de parte.  

A série tinha as presenças fixas de Daniel Bernhardt (Bloodsport 2, 3 e 4 e Matrix: Reloaded), Kristana Loken (Terminator 3 e Letra L) e Jeffrey Meek (série Raven, é cinturão negro de Aikido e Taekwondo). O protagonista era o filipino Paolo Montalban (sem parentesco com Ricardo montalban), mas mais valia ter sido outro actor qualquer. Entre as inúmeras sereias que rechearam a série, contam-se Eva Mendes, Jaime Pressly, Angelica Bridges, Sung Hi Lee e Kathleen Kinmont. 

As histórias começaram por ser de grande simplicidade, com bons e maus e lutas, mas no decorrer da temporada foram melhorando e chegaram a estabelecer arcos com personagens recorrentes. Sendo exibida a seguir aos programas semanais de Wrestling, conseguiu boa visibilidade e aceitação. O seu cancelamento chegou como uma surpresa, explicada pelos responsáveis devido a um inesperado aumento dos custos, para fazer frente às expectativas do público.

Mortal Kombat: Legacy


Episódios entre os 9 e os 12 minutos cada que, somados, darão uma longa metragem de 120, entretanto a conta-gotas. Trata-se de uma web series de 10 episódios, motivada pela empolgante curta metragem Mortal Kombat: Rebirth, de 2010, realizada por Kevin Tancharoen (remake de Fama, 2009) e com combates coreografados por Larnell Stovall. 

Tancharoen cobrou alguns favores para conseguir fazer a curta e o resultado foi tão impressionante que, quando surgiu no Youtube, confundiu sites de entretenimento, que não sabiam se estavam a assistir à promoção de um novo filme ou videojogo. Afinal, não era uma nem outra, tanto mais que Ed Boon, o criador de Mortal Kombat, nem sabia da sua existência.

Tancharoen assegurou os direitos de autor da mini-série e continua atrás das câmaras em Mortal Kombat: Legacy. O primeiro episódio estabelece alguns personagens e três caras conhecidas do público (Jeri Ryan, Michael Jai White e Tahmoh Penikett). Esta produção da Warner Digital para o canal Machinima do Youtube pode melhorar, mas o primeiro episódio não chega para tirar ilações. Também não vicia.

Wednesday, April 13, 2011

Pretty Little Liars


Um grupo de cinco amigas distanciou-se após o desaparecimento da aglutinadora. Um ano após o sumiço, as quatro sobreviventes começam a receber estranhos sms e a sentirem-se encurraladas nas mentiras e asneiras que fizeram no passado. A conclusão mais óbvia é estarem a ser traídas pela desaparecida, mas eis senão quando, a polícia encontra o cadáver desta na cave da própria casa, entretanto comprada por terceiros. As mensagens continuam e elas não querem ser expostas.

A ideia inicial foi a de criar uma Donas de Casa Desesperadas para adolescentes. A Editora Alloy entregou a ideia a uma escritora, Sara Shepard, para que a desenvolvesse em livros, com o interesse de também a transformar numa série televisiva. A ideia passou pelo canal WB, que fechou em 2005, e acabou nas mãos da ABC, que mandou fazer dez episódios para ver se a coisa funcionava. Mais tarde, encomendou mais doze para fechar a primeira temporada e finalmente anunciou uma segunda. O impulso dado pelos primeiros 10 episódios foi tal que a escritora decidiu aumentar a colecção.

A série tem a seu favor o facto de se levar a sério e, simultaneamente, gozar com o género. Não é, de todo, original, mas desperta curiosidade e as actrizes são bonitas de se ver. Para além disso, há boa química entre elas, o que reforça a credibilidade da acção. Reviravoltas na trama é o que não falta, com algumas a lembrarem a trilogia Gritos, cujas regras seguem distraidamente, saltando apenas as regras sobre gore, que dispensam.

Não sendo grande coisa, acaba por ser melhor do que a maioria da banalidade que enche a oferta adolescente actual. 

Tuesday, April 12, 2011

Sherlock 2010


Mark Gatiss e Steven Moffat, ambos argumentistas da série Dr. Who, apaixonados pela escrita de Sir Arthur Conan Doyle e pela literatura vitoriana, concluíram que uma adaptação do detective Sherlock Holmes para o novo milénio seria inevitável e que, se queriam ser responsáveis por ela, não havia tempo a perder. A proposta concreta chegou pelas mãos de Sue Virtue, esposa de Moffat, que sentou os três à mesa, durante uma entrega de prémios em Monte Carlo.

O projecto foi inicialmente pensado como uma entrega individual, com 60 minutos, mas a rejeição do episódio-piloto pela BBC foi acompanhada da decisão de, alternativamente, produzir uma série de três episódios, cada um dos quais com a duração de 90 minutos. A integrar a série Masterpiece Athologies da BBC Wales, os três episódios foram comissionados à produtora Hartswood Films, com Moffat a escrever o argumento do primeiro episódio, Gatiss o do terceiro e Paul McGuigan a realizar ambos. O episódio do meio veio da pena de Stephen Thompson e da objectiva de Euros Lyn.
Stephen Moffat, como responsável pelo guião do primeiro episódio, é quem põe o pé na porta. Já tinha adaptado para a actualidade Dr. Jeckyll And Mr Hyde, de Robert Stevenson, na mini-série Jackyll (2007), e revitalizado Dr. Who, por isso não espanta que o resultado seja extremamente refrescante. Acendeu-se uma luz em Baker Street.
Começando pelo pior, é possível adivinhar quem é o assassino momentos antes do próprio Sherlock, o que é mau para a reputação do investigador que consegue estar sempre um passo à frente do comum mortal, mas a ideia que fica é que Moffat não se preocupou realmente com isso, pois a narrativa está mais interessada em calcificar os personagens de Holmes, Watson, da governanta e até do Inspector Lestrade, para além de cimentar o ambiente em seu redor. Neste sentido, os diálogos são deliciosos. Rápidos, contundentes, na mouche. Por exemplo, a muito debatida homossexualidade do duo é abordada de forma discreta, mas directa e espirituosa. O resto, também lá está, sejam as deduções saídas da cartola, sobre detalhes que escapam às mentes menos analíticas, seja a actualização do cachimbo para os adesivos de nicotina; o mistério suplementar do irmão de Sherlock; a menção ao nemesis Moriarty; o facto de Watson puxar o gatilho para salvar o novo amigo; a peculiaridade do funcionamento do cérebro de Sherlock ser visto com desconfiança pelo Departamento de Polícia, que o considera um psicopata (I’m a highly functioning sociopath, diz Sherlock).
Ao fim de hora e meia, o primeiro episódio (A Study in Pink) de Sherlock é mais do que satisfatório. Paul McGuigan, o realizador, foi a escolha ideal. No cinema, as suas propostas mais interessantes são The Reckoning (2003), Dias de Azar (Lucky Number Slevin, 2006) e Push (2009), que têm em comum um bom sentido de ritmo e de enquadramento. Em Sherlock, McGuigan inovou com a sobreposição de imagens flutuantes que ajudam a entender as conjecturas do detective. Benedict Cumberbatch, Martin Freeman e Rupert Graves são actores adequadíssimos aos papéis de Sherlock, Watson e Lestrade. David Arnold e Michael Price compõem a banda sonora. Lamenta-se que, uma vez explicado, o mistério não fosse mais inteligente e que o criminoso não fosse apresentado de modo a adivinhar-se. De resto, como base para o crescimento de uma série, está no ponto.
O segundo episódio podia ter sido eliminado, no seu todo. É aborrecido e pouco inspirado. O realizador é um tarefeiro, o argumentista um falhado e os actores rapidamente se apercebem de que este episódio não vai ser tão bom como o anterior. Traficantes chineses e assassinos ninja não jogam com Holmes.
O terceiro e último episódio volta a subir a fasquia, mas não sabe o que fazer com ela. Os crimes acontecem numa sucessão surpreendente e Sherlock tem de encontrar as vítimas em prazos determinados pelo assassino, antes que seja tarde demais para cada uma delas. Algumas das conclusões não estão más, mas fica uma sensação de esterilidade. No final, revela-se Moriarty, consultor criminal, mas nem todas as pontas se unem com sabedoria. Em conclusão, uma mini-série que começa de forma brilhante e encerra de modo eficiente, mas que podia prescindir completamente do episódio do miolo e ter melhorado a conclusão. 

Verano Azul


Hoje lembrei-me da série Verão Azul. Foi transmitida pela RTP em 1983, mas já datava de 1981. Tratava de um verão de sonho em Nerja, Província de Málaga, no Sul de Espanha, onde um grupo de adolescentes se conheceu num verão inesquecível. 


A série foi filmada entre Agosto de 1979 e Dezembro de 1980 e os actores tinham entre os 13 e os 16 anos, com personagens entre os 8 e os 17, e dois adultos (uma pintora e um marinheiro aposentado). 

Ao longo de 19 episódios, foram investigados mistérios e tratadas questões sociais como o tabaco, o álcool, a droga, as paixões, a diferença de gerações, o divórcio, a especulação imobiliária, o ambiente e o direito de protestar. Tudo de um modo muito natural, que quebrou barreiras na televisão espanhola e que foi exportada para inúmeros países, dos Balcãs à América Latina. 

Hoje lembrei-me de ver o que era feito deles:



Bond em Altura

Sean Connery: 1,86mGeorge Lazenby: 1,88m
Roger Moore: 1,85m
TImothy Dalton: 1,88m
Pierce Brosnan: 1,85m

who says I can't act?

Bond creator Ian Fleming thought of Moore to play Bond in Dr. No, but Moore was ultimately thought to be too young in appearance for the part.
Bond co-producer Harry Saltzman wanted Moore to play Bond in On Her Majesty's Secret Service after Sean Connery quit the role of 007, but Moore was still under his television contract with the series The Saint at the time and thus again had to turn down the role of Bond.
Bond co-producer Harry Saltzman wanted Moore to play Bond in Diamonds Are Forever after George Lazenby quit the role of 007, but Moore was under a television contract with the series The Persuaders! at the time so he could not take the part.

Michael J. Fox - citação



"If two plus two equals four every time, what good is it? That's no fun. Why take math? They've figured that stuff out already. Art, literature, how to read this and see it in a different way than somebody else, that I got a shot at. Or how to write this story and tell it in a way that no one else has told it, that I got a shot at. But two plus two will always be four whether I do it, you do it, or somebody else does it, so the hell with it."

—Michael J. Fox, Inside the Actor's Studio (airdate: October 30, 2005)

BSG The Movie

Diz que vem aí um novo filme da Galactica, baseado na série de 1978 e não na de 2003. O realizador escolhido? Bryan Singer, o tipo que fez dois X Men e um Superman que não encheram as medidas. E um excelente Os Suspeitos do Costume, a que já ninguém o associa por os seus filmes seguintes serem tão maus. 

Mas quem é o pai da criança?

escovas cantantes

origami yoda

star wars à paisana

escovas cantantes

Escovas de dentes da Hasbro - esta toca a melodia do Rocky durante 2 minutos. quando acaba a música, os dentes ganham por KO.

Site com mais músicas aqui

abdominais com Rocky, Apollo e Clubber Lang (Mr T)

O Rocky (no meio) não parece mais o Jackie Chan?

O novo MacGyver


Qual é James Bond?

Evil Dead x4

Sam Raimi vai realizar o remake do seu filme Evil Dead, de 1982. 

Mas Evil Dead já era a transformação em longa metragem da sua curtaWithin The Woods, de 1978, e Evil Dead II, mais do que um remake, foi praticamente o mesmo enredo do primeiro, só que com melhores efeitos especiais.  

Por isso, Raimi deve ser o 1º realizador da História a fazer 4 vezes o mesmo filme...

Lookalikes


Jean Dujardin e Gene Kelly


 Amy Smart e Peta Wilson


Ben McKenzie e Russell Crowe


Ewan McGreggor e Kenneth Branagh


Jeffrey Dean Morgan e Javier Bardem


Josh Duhamel e Johnny Knoxville


Gael Garcia Bernal e Juliet Lewis

Sherlock

A frase «Elementar, meu caro Watson» não pertence a nenhum dos livros de Arthur Conan Doyle, mas ao dramaturgo americano William Gillette, que escreveu e interpretou Holmes numa peça de teatro, com a benção do autor do personagem. 

subzin

para quem se lembra de uma frase de um filme mas não sabe de que filme é, vá a http://www.subzin.com/ e escreva o que se lembra da frase. o site identifica o filme, diz o momento exacto em que foi dita a frase, indica o ano de produção e apresenta o poster do mesmo. 

é incrível, escrevi «Are you driving with your eyes open» e ele reconheceu o filme e ainda me completou a frase. E digam lá que a frase completa não é espectacular.

Beverly Hills Cop II no Canal Hollywood

Beverly Hills Cop II no Canal Hollywood.

Dentro de uma betoneira, o polícia Rosewood abalroou mais de uma dúzia de automóveis, carros-patrulha incluídos, quando Axel Foley, o detective de Detroit em Beverly Hills, lhe grita:

- Are you driving with your eyes open or are you using the Force?

A tradução do Canal Hollywood:

- Estás a conduzir de olhos abertos?

E assim se lixa uma piada excelente. 


citação - Whatever Works

- I dreamed about you last night.
- Don't give me that line, because Boris said he dreamed of me last night and I really doubt that's mathematically possible to be in two dreams at one time.



Off The Map


Séries de médicos são ao pontapé, mas Off The Map não se afasta delas só geograficamente. Qualitativamente, também não tem nada a correr de feição.

Thursday, April 7, 2011

Body of Proof


Dana Delany está melhor do que nunca. Deixei escapar os seus anos de Dona de Casa Desesperada, porque essa série perdeu o brilho logo na Segunda Temporada, mas hei-de recordá-la sempre como a compreensível e inteligente médica da série A Praia da China (1988-1991), quando ainda era adolescente. 

O Dr. House já deu o que tinha a dar, desde a terceira temporada que perdeu o fôlego. Toma algumas doses de antropina para dar alguns estertões (a presença de Michael Weston nos primeiros episódios da Quinta Temporada ou o namoro com Cuddy nos primeiros episódios da Sétima), mas já se vê com a mesma vivacidade com que se lavam os dentes pela manhã. 

O Dr. House, contudo, serviu para relançar as séries de detectives de grandes cérebros e maiores egos: Endgame, que não terá conseguido intitular-se Xeque Mate por alguma questão de direitos de autor, onde um ex-campeão de xadrez resolve crimes sem sair de casa, como se as pistas fossem jogadas de tabuleiro; e Body of Proof, sobre uma médica legista que resolve crimes pela sua extensa compreensão do corpo humano. 

Todas as variantes de CSI têm um médico legista, mas é no laboratório que as provas se testam e compilam. O Dr. House também desconfia das pessoas e acredita nas reacções do corpo para chegar ao agente criminoso (que está a matá-lo). Dana Delany está absolutamente fabulosa e irá catapultar esta fria profissão para a ribalta.

Sim, cabe dizer que Dana está uma MILF de respeito, é impossível olhar para ela sem pensamentos pecaminosos e a senhora já tem 45 anos. De resto, a sua personagem é consistente, convencida e o sarcasmo e frieza com que se rodeia não deixam de ser temperados com um firme sentido de justiça e pela voz da razão e da amizade do colega de trabalho. Ao contrário do Dr. House e das suas prostitutas e vicodins, ela é senhora do seu nariz, ainda que isso lhe custe uma vida social nula. Mas esta médica divorciada, com uma filha de 12 anos e  muita genica ainda tem muito para surpreender. Desde que os argumentistas continuem como no primeiro episódio. 

Monday, March 28, 2011

Tricia Helfer: Mente-me Season 3

Acho que nunca tive tanta inveja como ao ver o Dr Lightman a beijar a Tricia Helfer, ainda agora na 3a temporada do Mente-me.


Tuesday, March 22, 2011

Endgame 1º episódio

I like my weeknesses too, they distract my opponents from my strenghts. 


Um campeão de xadrez investiga crimes. Uma espécie de Mentalista + Mente-me + Sherlock Holmes. Interessante. A seguir. Sotaque falso, Sean Doyle é um actor canadiano. No primeiro episódio, o rapto de um menino. Arkadi Balagan, protagonista, não é capaz de sair do hotel desde que a noiva foi assassinada por uma saraivada de balas. Pormenores, só seguindo, previsivelmente, as migalhas de episódios futuros. 

Tuesday, June 15, 2010

Cinco Para A Meia Noite E Meia


Começou a 3ª temporada do Cinco Para A Meia Noite e a Mena parecia vestida para as Marchas de Santo António. Quem é que lhe inventou aquele guarda-roupa? Já durante toda a 2ª temporada ela vestiu horrivelmente e ontem suplantou-se em mau. Aquela saia/calção (?) parecia ser um pano de cetim cosido à pressa como um saco de lavandaria...

Na 1ª temporada, a Mena era uma miúda bem disposta e decidida, com um programa que mostrava as costuras enquanto tentava encontrar a posição mais confortável. Ela usava All Stars e vestidos simples e era um amor vê-la a desmanchar-se com o que não funcionava e a dizer disparates. Eu sentia que tínhamos um sentido de humor semelhante e que adoraria fazê-la rir numa festa de amigos.

Ontem não tive pena nenhuma de desligar-lhe a TV na cara. Primeiro, o horário do programa deixou de ser compatível com o meu horário de trabalho e o sono leva preferência. Cinco Para a Meia-Noite a começar, por sistema, às 00:30 do dia seguinte, em dia útil, não é uma boa política da 2. Especialmente porque, de forma completamente despistada, para não dizer alienada, a Direcção de Programas insiste em encher chouriços com um episódio repetido da 2ª temporada do Dexter. Em vez de começar o Cinco às 23:35, após Câmara Clara, não, espetam um Dexter que ninguém quer ver. E ninguém quer ver porque deu recentemente pela primeira vez no mesmo canal e porque a Fox também o fez. É Dexter a mais, e ainda por cima repetido.

A Mena também deixou, há muito, de ser aquela que me cativou. Criou uma persona teatral, que usa despudoradamente, e que não tem a graça da verdadeira. Os textos não são seus e nota-se a tirania do teleponto. Isso aconteceu logo no início da 2ª temporada, talvez porque acharam que tinham maior responsabilidade e um formato mais elaborado. Criou um esquema de condução do programa, a representar uma apresentadora em vez de sê-lo. Para além da postura, também o guarda-roupa foi alterado. Numa ideia de requinte concebida em Alzheimer e concretizada com Parkinson, envolvem-na em padrões e modelos de qualidade dúbia, desequilibrada em cima de saltos cada vez mais altos que nada parecem ter a ver com a sua personalidade.

A Mena da 1ª temporada era ela própria, ainda não havia uma equipa a escrever-lhe as piadas e por isso, quando andava às aranhas, tinha-nos do seu lado, sentia-mo-la a aguentar um programa completamente desorganizado. Isso é que era giro, a forma adorável e querida com que ela se desenvencilhava de um formato que não chegara a passar da ideia básica e que ia sendo construído as you go along.

Bom, adeus Cinco Para A Meia Noite e Meia.


Wednesday, May 26, 2010

Lost Last Season


Portanto, a série Lost terminou definitivamente e os argumentistas saíram pela porta baixa.

Em 1990, o realizador Adrian Lyne, o mesmo de Flashdance (1983), 9 Semanas e 1/2 (1986) e de Atracção Fatal (1987), agarrou num argumento de Bruce Joel Rubin e criou a obra prima Jacob's Ladder, em português intitulado BZ - Viagem Alucinante.

Nesse filme, Jacob receava ter sido alvo de uma droga experimental durante a guerra do Vietname, que lhe alterara a personalidade e fazia ver coisas que não estavam presentes, muitos anos volvidos. Ao investigar essa suspeita, a realidade de Jacob começa a misturar-se com a ficção e, no final do filme, depois de muitas imagens estranhas que terão inspirado os primeiros vídeos de Marilyn Manson, descobrimos que Jacob morreu ainda no Vietname, vítima de um momento de desordem em que os vários membros do seu pelotão, em vez de se defenderem contra o inimigo, terão investido brutalmente uns com os outros. Nos seus últimos e traumatizantes minutos de vida, Jacob terá inventado toda uma existência pós guerra que nunca chegou a viver, para tentar ultrapassar o horror do que realmente acontecera.

E o espectador ficava, assim, perante um vazio impiedoso, a certeza do que a guerra pode fazer a alguém, ao ponto de criar um futuro que nunca aconteceu.

Depois de Jacob's Ladder, o artifício tem sido utilizado mais ou menos a eito, quando a imaginação não dá para mais ou se tornou tão confusa que a única solução é dar o dito pelo não dito. Foi o que aconteceu em Lost. Aparentemente, não houve sobreviventes da primeira queda de avião. Tudo o resto foram seis temporadas a fazer render o peixe, misturando e inventado, à espera de que uma solução se apresentasse, mas com esta pomba debaixo da cartola, para o caso de não se lembrarem de nada.

Tiveram de recorrer à cartola. Não houve sobreviventes do voo Oceanic 815. Os Outros, a Dharma Iniciative, o Linus, o Widmore, o Richard, o Jacob, a Rousseau, o Smocke, nunca existiram. Falsas memórias dos tripulantes prestes a morrerem. E os ursos polares também ficaram por explicar. Nunca houve ursos polares em ilhas tropicais.

O argumentista Bruce Joel Rubin é também o responsável por Ghost - O Espírito do Amor (1990), Impacto Profundo (1998) e Amiga Mortal (1986).

Tuesday, April 27, 2010

Caprica - Episódio Piloto



Depois de 4 temporadas de Galactica, os produtores decidiram retroceder 58 anos e começar do início. O início corresponde aos eventos que culminaram na criação do primeiro Cylon. O qual, finalmente, é muito mais parecido com os originais de 1979.

Quanto ao guarda roupa e à arquitectura da Cidade de Caprica, os produtores facilitaram. Quem não soubesse estar a assistir a um telefilme passado numa galáxia longínqua, poderia confundi-lo com outra série passada na Terra. Nos nossos dias. Até com metro de superfície em vez de naves voadoras.

Realidade virtual através de neuróculos. Shoot em'ups e sacrifícios humanos, com mulheres em topless à mistura. A internet é para a pornografia, cá e lá.

Um curto debate teológico. Os prós e contras de uma religião monoteísta. Um verdadeiro golpe de mestre, questionar a credibilidade de existência de um único Deus, fazendo-o da perspectiva dominante ser politeísta e não ateia. Marcou pontos.

Infelizmente, para hora e meia de duração, a história avança de modo demasiado lento. Tem surpresas e suspense, mas estica-se demasiado. Uma coisa é fazer respirar o enredo, outra é oxidá-lo. Caprica arrisca-se a perder as borbulhas.

Thursday, February 18, 2010

Cuddy Não Agiu Sozinha



Alguém já viu o 13º episódio da 6ª temporada do House?

Pela primeira vez em toda a série, Lisa Cuddy tem direito a um episódio só seu. Claro que toda a gente se perguntava há anos o que faz esta directora de Hospital de olhos de carneiro mal morto, que desculpa tudo o que o House faz e agora tem um namorado que é detective privado e uma filha adoptiva.

Pois bem, o seu corpo já tínhamos visto a fazer uma lap dance ao House numa alucinação do penúltimo episódio da 4ª temporada, mas agora vemo-la a contrabalançar o trabalho e a vida familiar. Mas isso não seria o suficiente para aqui fazer este post, o importante é espelhar os meus brilhantes dotes dedutivos.

Durante todo o episódio, a Dra Cuddy lutou sozinha por conseguir ver aprovada uma alteração do contrato com uma mega-seguradora de cuidados médicos. Sim, o episódio concentra-se nesta proposta, que a seguradora não está disposta a aceitar. O namorado diz-lhe onde o CEO da seguradora vai almoçar e ela vai apertar com ele, mas ele descarta-a. Logo a seguir, o representante da seguradora diz-lhe que nunca achara que ela seria capaz de fazer o que fez e faz uma contra-proposta, mais razoável. Ela não aceita, porque não a acha suficiente.

Quase no final do episódio, sem que ela tenha feito mais nada por isso, a seguradora aceita a proposta inicial dela, e aquilo que o representante lhe diz é:

"You can call off your dogs, now."

Ela não percebeu ou nem o ouviu e ficou toda feliz. Não perdeu o emprego e conseguiu mostrar que é uma boa negociadora.

Agora... eu acho que nada do que ela fez teve a menor relevância. Sem que o tenhamos visto ou nos tenha sido dado o menor indício para além da frase que transcrevi, eu digo, meus caros Watsons, que...

O namorado foi o responsável por a seguradora ter baixado as orelhas. Ele sugeriu à Cuddy descobrir os podres da farmacêutica para ela usar como alavanca, ao que ela recusou e ele encolheu os ombros. Claro que isso não era possível num dia, mas isto é uma série, e acho que ele a ajudou. Só isso dá sentido à expressão «call off your dogs». É que, se não for isso, ela agiu sozinha o tempo todo e nada fez do que dar um sermão ao CEO, que se borrifou para ela. E a proposta foi subida duas vezes na mesma tarde, o que implicaria mais pressão após a primeira contra-proposta.

Mas isto sou só eu. Apenas o desenrolar da série poderá dar-me razão, a não ser que, por alguma razão, despachem o personagem do namorado e isto fique por decifrar. Mas algo me diz que ele ainda lho vai atirar à cara, numa discussão.

Fica a nota.